sexta-feira, 28 de março de 2008

Membros eleitos para a C. Política Concelhia do PS

LISTA A
Adelino Amaral
Carlos Rodrigues
Teresa Silva
Aires dos Santos
Armando Carvalho
Rita Neves
João Neves
Sérgio Espírito Santo
Carla Francisco
António Figueiredo
LISTA B
Francisco Cardoso
Margarida Campos
João Alfredo Ferreira
Natália Coelho
Horácio Vaz


Resultados eleitorais

LISTA A
(Adelino Amaral)= 51 votos (64%)

LISTA B
(Francisco Cardoso) = 27 votos (33%)

BRANCOS = 2 votos (3%)

UNIVERSO ELEITORAL (militantes em condições de votar) = 88

ABSTENÇÃO = 8, ou seja, apenas 10%.

Adelino Amaral cada vez mais certo como candidato do PS à Câmara

Depois de ter alcançado uma larga maioria nas eleições internas do partido

A luta interna na concelhia de Nelas do PS terminou sexta-feira à noite com a vitória expressiva da lista encabeçada por Adelino Amaral. Embora durante a campanha tudo apontasse para umas eleições disputadas “taco a taco”, a lista adversária, liderada por Francisco Cardoso, da qual fazia parte o ex presidente da Câmara de Nelas, José Correia, saiu claramente derrotada, conseguindo eleger apenas 5 dos 15 elementos que compõem a comissão política.
Contra algumas expectativas, Adelino Amaral acabou assim por ser reconduzido por mais dois anos como líder local partido, tendo agora pela frente a árdua tarefa de escolher dos candidatos às eleições autárquicas de 2009. O próprio não descarta já a hipótese de encabeçar a lista à Câmara Municipal de Nelas.

Até às 10 da noite da passada sexta feira, os prognósticos eram reservados na sede do PS de Nelas. Faziam-se apostas de café, mas ninguém arriscava um resultado seguro para qualquer uma das listas que disputava a Comissão Política Concelhia. Adelino Amaral que, nas últimas semanas se tinha desdobrado em contacto com os militantes, organizando jantares um pouco por todo o concelho, tinha no entanto consolidado alguns apoios importantes durante a campanha, e acabou por ser reconduzido na presidência da estrutura local do partido, vencendo categoricamente a lista adversária. A Lista B foi encabeçado por um socialista “histórico”, que se fez acompanhar também de alguns “pesos pesados” do PS de Nelas, como José Correia, ex presidente da Câmara de Nelas, Natália Coelho, actual vereadora na autarquia, ou Margarida Campos, deputada municipal e uma das vozes mais activas da bancada do PS, entre outros destacados militantes. Os resultados da última sexta-feira foram contudo expressivos, dando novamente a vitória a Adelino Amaral que, em 2006 após o desaire eleitoral autárquico, foi “ empurrado” pelo antigo presidente da concelhia, José Correia, para a liderança do partido. Dois anos volvidos de trabalho intenso junto dos militantes – quando pegou no partido tinha apenas dois militantes com as quotas em dia, nestas eleições votaram 80 – o líder da oposição foi sentindo, da parte de alguns militantes que andavam arredados destas lides, a necessidade de fazer a tão «apregoada» renovação, rompendo com algumas figuras do passado. Os apoios conseguidos entretanto, em freguesias tradicionalmente hostilizadas pelo “velho” PS, deram-lhe confiança para avançar com uma nova candidatura à liderança do PS, e tê-lo-ão levado a pensar em voos mais altos, como a candidatura à Câmara Municipal em 2009. É esta espécie de ponto de “não retorno” em que o PS liderado por Adelino Amaral se encontra, que não terá agradado à facção mais próxima do antigo presidente da autarquia de Nelas e líder histórico do PS, que ao integrar a candidatura de Francisco Cardoso à concelhia, tentou ainda medir o pulso ao partido. Mas os resultados foram esmagadores para esta ala do PS que alimentava claramente aspirações de regressar ao poder, novamente com José Correia.
Visivelmente satisfeito com a mobilização nunca antes vista no PS em Nelas, Adelino Amaral sublinha acima de tudo a vitória de um “projecto de renovação” e de “reforço” do partido, resultado de um trabalho “árduo e persistente” da anterior comissão política. Com um mandato orientado, daqui para a frente, para a disputa das próximas eleições autárquicas, o reeleito presidente da concelhia considera importante ter a partir de agora um partido “forte”, “unido” e “o mais abrangente possível”, esperando que a luta interna que se viveu nas últimas semanas, tenha servido para “reforçar” e não para dividir os socialistas de Nelas. “Estas eleições foram disputadas com espirito democrático, sem nenhum revanchismo, penso que as pessoas aceitando os resultados da consulta aos militantes, vão estar disponíveis e trabalhar com quem passou a liderar agora o partido. Essa unidade, estou convencido, vai ser a pedra de toque para o trabalho do PS no futuro”, afirmou Adelino Amaral ao nosso jornal, na noite das eleições, afastando o cenário de uma eventual candidatura independente no seio da facção derrotada.
“Havia uma discussão em torno de duas propostas, o partido sufragou-as, os militantes indicaram qual é o caminho que o partido deve seguir e com certeza que do diálogo com os militantes, com os simpatizantes e com a comunidade em geral, vai sair uma alternativa em termos de candidatura para a Câmara”, defendeu, não descartando a possibilidade de ser ele próprio a encabeçar a lista do PS. “É uma hipótese admissível, vamos agora discutir isso, ver as pessoas que estão em melhores condições para poder integrar as listas e ser candidatos nas várias freguesias e para a Câmara”, referiu, quando confrontado com a questão.

Francisco Cardoso ao lado de Adelino Amaral,
no pós eleições

Depois da derrota categórica, Francisco Cardoso, não tem dúvidas que o PS vai voltar a unir-se, e aproveita para deixar um recado para fora do partido. O militante, um dos mais antigos de Nelas, avisa os adversários para “não tirarem ilações precipitadas, que o PS saiu daqui mais reforçado, porque saiu com uma liderança e com indivíduos dispostos a ajudar essa liderança”.
Quanto a candidatos, o histórico socialista não arrisca nomes, dizendo apenas que “há um leque de pessoas muito grande” e como tal, o partido não vai “ter dificuldade em encontrar um cabeça de lista capaz de derrotar esta infelicidade que está acontecer no concelho de Nelas”, afirmou. Resta saber se este é o sentimento dos restantes elementos da sua lista, que nos últimos meses têm dado vários sinais de descontentamento da liderança de Adelino Amaral, quer no partido, quer na vereação, como líder da oposição à coligação no poder.
Depois da vitória esmagadora da última sexta feira, fontes próximas de Adelino Amaral, asseguram que este é cada vez mais certo como candidato à Câmara Municipal de Nelas nas próximas eleições autárquicas.

Câmara alinda praça do município

Depois de algumas obras de restauro no edifício dos Paços do Concelho, a Câmara Municipal de Nelas encontra-se a “lavar a cara” a uma das principais salas de visita da vila. A Praça do Município está a ser alvo de trabalhos de requalificação que têm como objectivo torná-la mais “urbana” e atractiva. A beneficiação do Largo inclui a realização de canteiros em granito, a colocação de iluminação indirecta junto das árvores, a substituição dos bancos e ainda a limpeza de todo o empedrado e do lago que se encontra a meio da praça.
Também a zona onde se encontra o espaço internet deverá ser melhorada, podendo ser rebaixada e posteriormente ajardinada. “Já que começámos por pintar o edifício camarário, é uma forma de alindar esta praça que se encontrava há vários anos com um aspecto abandonado”, diz o vereador das obras da Câmara de Nelas, Manuel Marques.
Refira-se que a Câmara Municipal concluiu ainda recentemente um acesso ao edifício para cidadãos com mobilidade reduzida, ficando só a faltar a instalação de um elevador para que estas pessoas possam definitivamente ter acesso a todas as repartições e gabinetes da autarquia, o que está previsto para breve.
Quanto à intervenção no Largo do Município, este é um embelezamento que se impunha, no entender da autarquia nelense que, pretende, desta forma, dar outra dignidade a um local que ao longo do ano é palco de vários eventos, como a feira do vinho e o carnaval, que têm projecção nacional.

Recuperação ambiental da Barragem Velha (Urgeiriça) estará concluída este mês

O anúncio foi hoje feito no passado dia 7 de Março, por Duarte Barros, coordenador da obra da responsabilidade da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), entidade responsável pela reabilitação de zonas mineiras degradadas e abandonadas de todo o país, incluindo as 61 de urânio existentes na Região Centro.

Com um custo na ordem dos seis milhões de euros, as obras ficarão concluídas cerca de dois anos depois de se terem iniciado, colocando um fim a emissões de radioactividade que chegavam a atingir “15 mil choques”, uma quantidade muito superior à permitida por lei.
“Conseguimos amplamente atingir os objectivos, até suplantámos as expectativas mais optimistas que havia”, que eram de “1.000/1.500 choques”, afirmou Duarte Barros durante uma reunião técnica, acrescentando que, actualmente, a radioactividade da Barragem Velha tem até “valores abaixo das zonas envolventes”.
Segundo o responsável, além dos rejeitados que já aí se encontravam, foram ainda transportados para a Barragem Velha mais 140 mil metros cúbicos que estavam na escombreira (local de acumulação de resíduos) de Santa Bárbara e na zona dos minérios pobres, ambas situadas na envolvente das instalações da sede da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU), na Urgeiriça.
Apesar de esses resíduos “não terem valores tão problemáticos”, foi decidido transportá-los para a Barragem Velha, ficando também assim selados.
A recuperação consistiu em colocar em cima dos resíduos radioactivos 60 centímetros de argila, o que levou logo a que “os valores radiométricos baixassem de sobremaneira”, mais dois milímetros de tela, seguida de duas camadas de inertes (areia e brita) e mais 50 centímetros de terra vegetal. Foi também criado um complexo sistema de drenagem.
Duarte Barros explicou que dois incidentes ocorridos em 2006, ventos fortes no Verão e chuvas no Inverno – que levantaram poeiras e arrastaram lamas, respectivamente – levaram à alteração do tipo de tela, até porque “nunca houve um espírito economicista” nesta obra.
Pelo mesmo motivo, foi decidido instalar seis estações de captação de radão (gás resultante do urânio) que não estavam previstas, para analisar o seu comportamento desde a camada contaminada até à final.
A Barragem Velha era considerada o principal foco de contaminação da Urgeiriça, tendo, por isso, esta sido a intervenção prioritária.

EMPRESA TRANSPORTADORA NELENSE CONSEGUIU SOBREVIVER E ATÉ CRESCER APÓS O ENCERRAMENTO DA JOHNSON

É mais uma história de sucesso, contada na primeira pessoa, na sequência do encerramento do gigante Johnson Controls em Nelas. Sedeada na zona industrial (mesmo ao lado das instalações da antiga fábrica norte americana), a TRAF conseguiu dar a volta por cima, quando se deparou com a “fuga” do seu principal cliente, que representava nada mais, nada menos do que quinhentos mil euros no seu volume de negócios (cerca de 40% do total).

João Rego, detentor da totalidade do capital da empresa, é o empresário protagonista de um grande desafio, corria o ano de 2007. Natural de Santar, fundou há 5 anos, com outro sócio (Francisco Ferreira), a TRAF. Iniciaram a sua actividade com apenas 3 colaboradores e começaram por se dedicar exclusivamente ao transporte nacional, em carrinhas. Foi desde cedo que ambos detectaram no entanto inúmeras oportunidades para um crescimento sustentado da empresa, a maior das quais a prestação de serviços para a Johnson Controls. Surgiu assim a grande aposta no transporte internacional, readaptando-se toda a sua estrutura para esta vertente, nomeadamente a sua frota. Em 2007 dão-se dois rudes golpes na estrutura da empresa. Foi um autêntico “annus horribilis” que fez abanar os seus alicerces. Por um lado dá-se o falecimento do sócio fundador Francisco Ferreira, por outro com o encerramento da Johnson escapava-se uma grande fatia dos seus proveitos. João Rego adquire então a quota do seu ex sócio à sua família, e entra numa luta titânica para conseguir a sobrevivência da empresa, naquele que considera ter sido “o ano mais difícil da minha vida”.

Transporte internacional representa 90%
do volume de negócios
da empresa

Foi a forte aposta no transporte internacional que fez com que a TRAF angariasse novos clientes e intensificasse os serviços para os que tinha na altura, que permitiram não só a sua sobrevivência, mas também o seu crescimento. Borgstena, Coldkit, Total Trim, Grupo Basmad, entre outros, foram de capital importância para a empresa, que atingiu no transporte para a Europa 90% da sua facturação. Neste ano de 2008 a TRAF prevê ter um volume de negócios na ordem de um milhão e quinhentos mil euros e vir a contratar mais alguns trabalhadores, aumentando assim os seus efectivos, que actualmente são 16. A frota actual é constituída por 18 viaturas e um dos pontos chave para o sucesso da empresa é a prontidão na resposta ao cliente. Operando para um sector particularmente exigente no cumprimento dos prazos (onde o sistema “just in time” tem mais aplicação), a TRAF tem mostrado aqui uma grande competitividade.

“O sector dos transportes está a viver a pior crise
de sempre”

Ciente de que as grandes empresas da indústria automóvel querem cada vez mais um serviço integral de logística, João Rego defende um serviço integrado, até porque “apenas o serviço de transporte é muito limitativo para a nossa actividade – os clientes querem cada vez mais um serviço global, pois querem dedicar-se exclusivamente à sua actividade principal, ou seja centrar-se no seu core business”. Sobre o momento actual do sector, este empresário é inequívoco “o sector está a viver a pior crise de sempre, principalmente devido ao facto de não podermos repercutir no nosso preço o aumento sistemático do preço dos combustíveis”, isto porque “estamos num mercado altamente competitivo, onde quem está a ganhar são apenas as empresas distribuidoras de combustíveis – nós actualmente trabalhamos somente para cobrir os custos, esperando pelo momento em que as tabelas terão que ser actualizadas”.
A eventual instalação em Nelas de uma plataforma logística é vista por João Rego, como “uma grande oportunidade de Nelas se projectar na área da logística, dado que tem uma localização geográfica privilegiada para o efeito”, basta que “os empresários do sector se unam e a autarquia acolha essa ideia, que é de primordial importância para o tecido empresarial do concelho”.

Pais querem ver melhoradas condições do Cine-Teatro

Os pais e encarregados de educação dos alunos do primeiro ciclo que têm aulas, em duas salas improvisadas no cine teatro de Nelas, acusam a Câmara Municipal de não ter cumprido com as promessas em relação à transferência dos filhos para a E.B. Fortunato de Almeida, no inicio do segundo período de aulas. Indignados com a situação, os pais pedem agora que sejam melhoradas as condições no cine teatro, já que as obras de construção das duas novas salas de aula que irão albergar aquelas crianças, só estarão concluídas dentro de quatro meses.
A Câmara Municipal garante que se há atrasos neste processo são da única e exclusiva responsabilidade da DREC, que só no final de Dezembro é que deu autorização para se avançar com o projecto. Depois disso, a autarquia refere que se limitou a cumprir os procedimentos normais de um concurso público.

Os pais querem saber qual é o ponto da situação relativamente às obras na Fortunato de Almeida, porque dizem-se, acima de tudo, preocupados com a segurança dos filhos, no cine teatro, onde se encontram provisoriamente desde o início do ano lectivo. “Aquilo é todos os dias uma batalha campal” refere Cristina Rodrigues, mãe de um aluno do 4º ano do primeiro ciclo, queixando-se da falta de condições para as crianças brincarem. “Já houve óculos partidos, dentes, pés torcidos, porque o piso é empedrado”, adianta a encarregada de educação, para quem a presença de vários alunos “problemáticos” não a deixa sossegada.
“Tinham prometido o reforço do pessoal auxiliar e isso também não se está a verificar. As crianças saem do edifício e não há qualquer controle por parte das funcionárias”, denunciam ainda as mães, Elisabete Santos e Lurdes Borges da Silva, que acusam a autarquia de “não ter feito nada do que prometeu”, sobretudo em relação aos prazos previstos para a mudança para a escola Fortunato de Almeida.
As queixas estendem-se ao interior da sala de aula, com os encarregados de educação a falarem na falta de ventilação das salas, o que leva “as crianças a sentirem-se ao final do dia maçadas, com dores de cabeça e mal dispostas” dizem, temendo que a vinda do calor ainda agrave mais esta situação. Além disso, referem, “a professora não tem sequer armários para colocar os materiais dela”. Seis meses volvidos desde o início do ano lectivo, os pais querem saber em que pé se encontra a construção das novas salas de aula, porque “até agora ninguém nos deu uma satisfação”, afirmam, responsabilizando a Câmara pelos atrasos verificados até agora. “Achamos que é uma questão da Câmara Municipal e não da DREC, porque desde Dezembro que está autorizada a fazer as obras”, consideram, lembrando que o que lhes foi prometido é que a situação era provisória, e não definitiva até ao final do ano lectivo.
O vereador da educação da Câmara Municipal de Nelas, Osvaldo Seixas, contrapõe a versão dos pais, e garante que as obras só não começaram mais cedo por “ culpa expressa” da DREC, que só em Dezembro aprovou definitivamente a construção de duas salas de aula na Fortunato de Almeida. “Como é que podíamos adjudicar um projecto sem estar aprovado?”, interroga-se, lembrando que a Câmara não podia passar por cima dos procedimentos legais a que obrigam um concurso público.
O autarca assegura no entanto que as obras já foram adjudicadas, encontrando-se já em curso. Apesar de terem um prazo de conclusão de quatro meses, podendo coincidir o seu terminus com o final do ano lectivo, o vereador da educação considera que o investimento não está perdido, até porque são mais duas novas salas de aula que ficam disponíveis na rede do primeiro ciclo, que amanhã “ poderão voltar a ser necessárias”.
Já no que se refere às condições do cine teatro, o vice presidente da Câmara continua a pensar que apesar de não serem as ideais, conseguem mesmo assim ser melhores que muitas salas de aula que existem na rede, com espaço para as crianças brincarem e desenvolverem as suas actividades lectivas. Osvaldo Seixas acrescenta de resto que a autarquia tem reunido regularmente com as instâncias competentes com o objectivo de as pôr a par do processo, nomeadamente a direcção do Agrupamento e a Associação de Pais, pelo que não vê necessidade de falar “individualmente” com cada um dos pais a dar conta da situação.

Presidente da Associação de Pais tranquiliza comunidade educativa

O presidente da Associação de Pais do Agrupamento de escolas Dr. Fortunato de Almeida, Artur Jorge, lamenta que o processo se tenha arrastado mais tempo do que estava previsto, mas reconhece que não foi possível, nem da parte da DREC, nem da Câmara Municipal, andar mais rápido. De qualquer modo, o representante dos pais garante ter feito tudo o que estava ao seu alcance para acelerar o processo, tentando responder aos pedidos dos pais, relativamente à melhoria das condições no cine-teatro.
Apesar de perceber o descontentamento dos pais, Artur Jorge aproveita para tranquilizar a comunidade educativa, afirmando que a situação vivida este ano por duas turmas do primeiro ciclo em Nelas não vai voltar a acontecer. “Vão para onde forem, enquanto houver salas de aulas, os alunos não podem passar por situações provisórias destas. É uma situação que vai ser acautelada” assegura o representante dos encarregados de educação.